Lixo, pelo que se mostra, parece realmente ser uma excelente fonte de renda. Afinal, basta ir ali e pegar o que é útil, vender e usar o dinheiro para comer. Simples, rápido e eficiente.
Caso ignoremos todos os fatores sociais e existenciais aqui envolvidos, estaria tudo bem. O fato é que se tornou comum hoje em dia a desigualdade social, pessoas que não tem mais do que viver e encontram soluções nas ruas e das ruas.
Pessoas esquecidas pela sociedade que as criou, pelo governo que as ignora, tentam sobreviver com pequenos serviços, como: mendigos, pedintes ou mesmo como catadores de lixo, que são selecionadores daquilo que consideramos inútil, sujo e nojento. É o caso máximo da humilhação. Até onde a pessoa aceita descer para fazer aquilo que todos nós fazemos, mas esquecemos de fazer para se preocupar com o supérfluo? Até onde a pessoa aceita descer apenas para continuar viva?
Viver em um país como esse, quando se é desfavorecido de riquezas, é complicado, é difícil. Todo dia é uma batalha, uma batalha por um campo de contrastes, um campo onde os que têm dinheiro vêem o que é belo, e os que não têm vêem o nojento, o sujo, e no meio daquilo tudo, a possibilidade de uma refeição no final do dia, ou não.
Lucas Emanoel
Um comentário:
Oi Lucas!
Caráca, que reflexão bacana!
Fico pensando que o que falta é um senso crítico social neste povo para deixarem de se preocupar apenas com seus umbigos e visuaizarem o próximo em tela objetiva.
Mais uma vez se chegamos a conclusão que a Educação faz diferença.
Uma coisa é um analfabeto trabalhar com o lixo, outra é um Universitário.
Precisamos de políticas Públicas e de amor.
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